Centro de Microscopia Eletrônica
Banco de Rizóbios
Criado em 2005, como parte da pesquisa “Morfo-anatomia dos nódulos e diversidade de bactérias fixadoras de nitrogênio em leguminosas da Bahia” o Banco de Rizóbios da Universidade Estadual de Santa Cruz (BRUESC) foi implantado por pesquisadores (professores, pós-graduandos e graduandos) da área de microbiologia e botânica da UESC e UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana) com o apoio de agências de fomento científico nacionais (CNPq e CAPES). O Banco é majoritariamente composto por isolados de nódulos de leguminosas coletadas no estado da Bahia, como as dos gêneros Inga, Dalbergia, Chamaecrista, Mimosa, Crotalaria, Parapiptadenia, Piptadenia, Pseudopiptadenia, Ormosia, Albizia, Gliricidia, Anadenanthera, dentre outras. Atualmente, o acervo possui mais de 900 isolados criopreservados e também em tubos com óleo mineral, provenientes de nódulos coletados de plantas em campo e em condições experimentais, além de cepas obtidas de outros centros de pesquisa nacionais, através de parcerias em projetos de pesquisa. Destes 900 isolados preservados mais de 300 já estão devidamente caracterizados morfologica e geneticamente e tem seu código de depósito BRUESC definitivo (ver lista abaixo).
Cada nova entrada no acervo recebe um número e nome de identificação, além de informações acerca do coletor, data, local e coordenadas da coleta, identificação da espécie vegetal e identificação molecular quando possível (através do gene 16S rRNA). O Banco é mantido pela UESC e está vinculado as atividades dos pesquisadores e estudantes do grupo de pesquisa em fixação biológica de nitrogênio em leguminosas, supervisionado pelo prof. Eduardo Gross.
Os dados sobre os isolados bacterianos do BRUESC estão disponíveis publicamente, objetivando facilitar o acesso e difundir as informações acerca dos rizóbios, os quais apresentam potencial biotecnológico como inoculantes de leguminosas de interesse agronômico, ecológico, científico e econômico. Através de empréstimos, doações e trocas, o BRUESC busca ampliar a pesquisa e aplicação dos rizóbios contribuindo para o esforço de compreensão dessa interação planta-microrganismo e do uso da fixação biológica de nitrogênio na agricultura e ambiente.