MEMÓRIA DE IMAGENS E IMAGENS DA MEMÓRIA1

 

Rodrigo Muniz F. Nogueira2

Janete Ruiz de Macêdo3

 

RESUMO

 

A cidade de Itabuna foi por muito tempo considerada o centro comercial da região sul da Bahia. A Avenida do Cinqüentenário, principal artéria urbana da cidade, é um dos mais antigos logradouros e, através dos seus usos e representações ao decorrer da sua história é possível caracterizá-la como patrimônio histórico-cultural da cidade. Este trabalho pretende mostrar as transformações da antiga Rua da Lama até a apoteótica Avenida do Cinqüentenário, através do uso das imagens e da memória daqueles que estiveram envolvidos no seu processo histórico.      

 

PALAVRAS-CHAVE

Itabuna, Patrimônio Histórico-Cultural, Memória.

 

“ A memória, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado para servir o presente e o futuro”

Jacques Le Goff

 

Durante seu processo histórico, a cidade de Itabuna passou por constantes mudanças que a transformaram numa das principais cidades da região sul da Bahia. Os logradouros do centro da cidade são importantes testemunhos desta dinâmica que permeia a sua trajetória de ocupações, usos e significações sociais. A avenida do Cinqüentenário, principal artéria urbana da cidade, passou também por um intenso processo de transformação e efervescência que a condurizam a ser caracterizada como a espinha dorsal do centro comercial da cidade (NEME: 2005).

No início do século XX, o Cel. Firmino Alves dos Reis iniciou um processo de atrativo de profissionais liberais como médicos, advogados, comerciantes, farmacêuticos, entre outros, com o objetivo de investir no progresso  para a vila de Tabocas. Os trabalhos do Coronel Firmino Alves foram indispensáveis à elevação de Itabuna a categoria de cidade, em 1910 (Lei n.º 807, 28/07/1910).

A Rua da Lama, como era conhecida o atual trecho da  Cinqüentenário que corresponde a Praça Santo Antônio à Praça Adami, já era um trecho predominantemente comercial. Consistia num acesso alternativo nos períodos de cheia do rio Cachoeira, quando a rua da Areia (atual Beira Rio) alagava-se. Era assim conhecida em virtude da falta de infra-estrutura, que a deixava coberta de lama nos períodos de chuva. Em 1905 o Coronel Henrique Alves dos Reis realizou algumas obras na rua, que passou a ter seu nome até 1911. O jornalista e escritor Adelino Kfoury descreve bem o aspecto estrutural da rua no início do século passado:

 

Nessa época  começava a surgir uma rua comercial, onde se enfileiravam pelos dois lados, mais ou menos setenta estabelecimentos como lojas, escritórios pra compras de cacau, bares, armazéns de secos e molhados etc. (…) Começava à beira de uma enorme lagoa, tendo cerca de quatro metros de largura e um chão de barro que em razão das constantes chuvas transformava-se facilmente em visguento lamaçal. Sua extensão era de aproximadamente trezentos metros. Porcos, cabras, galinhas, tropas de burros carregados com sacos de cacau, misturavam-se com as pessoas. Tornou-se popularmente conhecida como Rua da Lama (SILVEIRA: 2002, p. 30).

 

            Após o ano de 1911, a rua passou a se chamar Rua J.J. Seabra, em homenagem ao ex-governador da Bahia José Joaquim Seabra. Até as comemorações do cinqüentenário de Itabuna, profundas transformações ocorreram num breve período histórico. Em cinqüenta anos, a rua foi praticamente remodelada e reconstruída, restando hoje apenas alguns fragmentos que remetem à memória da extinta rua da Lama, Henrique Alves e J.J. Seabra*.

            O que hoje é a Avenida Cinqüentenário é resultado da união de duas vias: a Rua J.J. Seabra e a Rua 7 de Setembro (Resolução 51, 27/10/1960**), que ao longo da década de 40, principalmente na gestão do prefeito Francisco Ferreira da Silva, começou efetivamente  um processo de alargamento, retificação e desapropriação da avenida (Lei nº7, 07/03/1941***) . Este empenho resultou num amplo processo de retificação e diversas desapropriações do lado direito da avenida (sentido Praça Santo Antônio/Praça Adami), no  qual os proprietários da Farmácia São José até a esquina do Bradesco foram obrigados a recuar por motivos de interesse público (NEME, 2005).

A rua J.J. Seabra terminava no atual cruzamento com a  praça Santo Antônio, antiga residência do Dr. Adolfo Maron. O processo de abertura da avenida para as comemorações do Cinqüentenário da cidade deu-se na segunda gestão do prefeito Francisco Ferreira, que primeiramente ampliou até o início do canal Lava-Pés (Decreto-lei 209, 21/05/19554). A abertura até a Avenida Juracy Magalhães, que desemboca na rodovia Ilhéus-Itabuna, como se apresenta hoje em dia, foi realizada pelo prefeito José de Almeida Alcântara, mediante um tumulto registrado pelo jornal Diário da Tarde, em julho de 1962.

 

O dia 28 de julho (…) foi entrecortado de algumas contrariedades, uma das quais ocorreu após a inauguração pelo prefeito, de uma ponte sobre o canal do Lava-Pés. O povo interpretando mal as palavras do prefeito, marchou para a residência do Sr. Perinto Ribeiro, uma das vítimas ainda a interceptar a Avenida do Cinqüentenário, tentando apedrejá-lo, não fosse a autoridade do Juiz de Direito Dr. Francisco Fontes, que esclareceu que o prédio está sob o amparo da justiça que estuda a questão de sua desapropriação.

O Sr. Perinto Ribeiro foi agredido pelos mais exaltados, tendo sido recolhido ao hospital para tratamento. Era desejo do prefeito de Itabuna terminar seu governo entregando pronta, ao povo aquela artéria, orgulho de sua cidade. (JORNAL DIÁRIO DA TARDE, 30/07/1962).

 

            Além deste acontecimento, a avenida do Cinqüentenário sempre foi considerada um palco de acontecimentos sociais, políticos e culturais da cidade. Nos carnavais, por exemplo, aconteciam os desfiles dos cordões (espécie de escolas de samba atualmente), afoxés, corsos, e de blocos como o Maria Rosa. Era também na Cinqüentenário que discursavam os líderes políticos, como Fernando Ferradas, que era líder do Partido Trabalhista; Silveira, que foi Governador do Rio de Janeiro; e Jânio Quadros que, utilizando uma vassoura, prometeu varrer toda a corrupção (SODRÉ, 2005).

            Segundo o próprio Valmir Sodré, que reside em Itabuna desde 1953 e é proprietário da loja Nova Imperatriz, localizada na avenida do Cinqüentenário, um fato que gerou grande repercussão na época foi uma revolta dos feirantes, por volta de 1958, irradiada pela alta dos impostos da prefeitura sobre os feirantes. A feira, nessa época, era na praça Adami e , para Sodré, a avenida do Cinqüentenário foi também o palco das manifestações, que obrigou o comércio a fechar as portas por causa dos manifestantes.

 

 

Teve uma repercussão grande. Hoje em dia o povo já não gosta muito de pagar tributo, o pessoal da feira principalmente, e o governo começou a apertar a cobrança. Aí dizem até imposto de papagaio cobravam (…) Aí começou o blá-bla-blá, mas sem saber o estrondo da boiada. Como em todas as revoluções, que o povo quase não sabe o que vai fazer e porque está fazendo (SODRÉ, 2005).

 

 

 O ano de 1967, mais precisamente no dia 27 de dezembro, as ruas da avenida foram tomadas pelas águas do rio Cachoeira, deixando a cidade em estado de calamidade pública. As águas alcançaram mais de um metro e meio em relação ao nível da rua, deixando os serviços básicos paralisados (GOMES, 2002). Não obstante as imagens surpreenderem pelo volume d’água, alguns comerciantes afirmam que as vendas aumentaram bastante, em virtude da venda de produtos que não estavam vendendo, sendo vendidos como retalhos ou afetados pela enchente. “Então nós começamos a vender aquela parte melada de lama como retalho. E depois saia tanto que nós achamos de pegar o resto e molhar pra poder dizer que tinha sido problema da enchente pra vender, e saia como uma beleza” (NEME, 2005). Além disso, a reestruturação do centro comercial foi rápida e surpreendente, em razão da região estar no ápice da efervescência econômica gerada pela lavoura cacaueira. O ano de 67 foi, então um ano que marcou os dois maiores símbolos da cidade de Itabuna, como descreve GOMES:
 
Apesar dos grandes prejuízos causados, a enchente de 1967 marcou o encontro dos dois símbolos entre os mais importantes para a sociedade itabunense, sendo um dos momentos marcantes dentro da história do município, cujas lembranças ainda estão presentes em muitos dos moradores antigos da cidade (GOMES, 2005)
 
A avenida do Cinqüentenário, ícone do centro econômico, político, cultural e social da cidade, passou a reger o organismo urbano, como sua principal artéria. Após as comemorações do Cinqüentenário de Itabuna até os dias atuais, ela se mantém caracterizada como o coração econômico da cidade que, apesar do surgimento do Centro Comercial de Itabuna (início da década de 70), e do Shopping Jequitibá Plaza Show (2000), não perdeu seu caráter aglutinador do comércio da cidade, influindo também em grande parte da região cacaueira.

 

MEMÓRIAS E IMAGENS CINQÜENTENÁRIAS

 

As memórias individuais dos antigos habitantes da cidade, mais precisamente que moraram na avenida do Cinqüentenário, remete-nos ao tempo passado com imagens imaginadas de um tempo que se foi. Graças a estes personagens históricos e, ao mesmo tempo lamentando não ser possível encontrar depoentes que possam relatar fatos antes da década de 1930, foi possível construirmos, através destes fragmentos mnemônicos, o lugar no seu cotidiano, não se limitando apenas às fontes oficiais, que friamente se ocupam de mostrar os acontecimentos menos corriqueiros, através de arquivos e documentos. Segundo Le Goff5:

A memória, como propriedade de conservar certas informações, reenvia-nos em primeiro lugar para um conjunto de informações psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas, que ele representa como passadas.

 

            As imagens de um passado vivo tornam-se presentes, então, através das memórias coletivas. É como se o passado se tornasse sempre presente. Uma imensa contribuição da utilização de informações mnêmicas, adquiridas através do método da história, foi dada para que fosse possível aproximarmos desta intenção de resgatar a história da avenida do Cinqüentenário desde seus primórdios. Alguns dados obtidos sobre a rua só foram possíveis graças à história oral, como por exemplo a revolta dos feirantes contada pelo comerciante Valmir Sodré, em entrevista; e detalhes sobre a enchente que, apesar de ser uma grande catástrofe, foi, ao contrário do que foi dito pelas fontes oficiais, grandemente aproveitada pelos comerciantes para otimizarem as vendas. Porém, há de ser ressaltado que a comprovação destes relatos são quase impossíveis, já que a história oral registra a trajetória de pessoas e, por meio delas recompõem aspectos da vida individual (GATTAZ, 1998), ou seja, não podemos saber se os fatos ocorreram realmente ou se foi uma idéia deturpada ou até mesmo inventada.  

            Além das lembranças dos moradores para a construção de imagens do passado, as próprias imagens, obtidas através de fotografias, das distintas épocas que compõem a trajetória da Avenida, são ícones importantes na tentativa de se reconstruir seus usos e representações sociais no decorrer da história. Como foi mostrado anteriormente, a rua J.J. Seabra passou por um intenso processo de mudanças que culminaram na abertura da Avenida Cinqüentenário em 1960.

                        As fotografias antigas dos fenômenos sociais, políticos e culturais revelam todo patrimônio material e as tradições inerentes à sociedade.  

 

Percebe-se, contudo que, longe de ser um flagelo ameaçador e contemporâneo, a imagem é um meio de expressão e de comunicação que nos vincula às tradições mais antigas e ricas de nossa cultura. Mesmo sua leitura mais ingênua e cotidiana mantém em nós uma memória que só exige ser um pouco reativada para se tornar mais uma ferramenta de autonomia do que de passividade. Vimos, de fato, que sua compreensão necessita levar em conta alguns contextos da comunicação, da historicidade de sua interpretação e de suas especificidades culturais. (JOLY, 1996)

 

            Nos jornais locais O Intransigente, A Época e Diário de Itabuna, um dos principais veículos de comunicação da época, as propagandas das casas comerciais já começam a aparecer. Como por exemplo a Alfaiataria Royal, de Gabriel José Moreira, situado na loja Palácio Central, na Rua J. J. Seabra. De acordo com esta pesquisa7 realizada nos jornais, diversos tipos de estabelecimentos mantiveram propagandas nos jornais. Percebe-se uma grande variedade dos anúncios de serviços, voltados para todas as classes sociais, como por exemplo anúncios de escritórios, consultórios, armarinhos, ferragens, secos e molhados, bancos, etc. Porém, devido à localização no berço comercial da cidade e também pelo fato dos jornais não atingirem a grande massa, pelo grande número de analfabetos, grande parte dos comerciantes não utilizavam desta mídia como instrumento de divulgação. Em sua entrevista, Wehbe Neme, proprietário da Loja América (Avenida Cinqüentenário, nº. 561), considerada por ele próprio como uma loja popular, explica porque não costumava fazer propaganda nos jornais e nem mesmo nas rádios, mídia considerada de maior penetrabilidade social:

 

Nunca fizemos propaganda, pelo ponto que nós temos. Isso aqui é o coração do comércio de Itabuna (…) Eu fiz uma vez, a pedido de uma pessoa conhecida da Rádio Jornal de Itabuna. E  me apareceu um cliente, que diz que ouviu a propaganda da minha loja em Buerarema. E aí disse: “eu vim aqui comprar uma coberta, agora o Sr. vai fazer menos pra mim…”. A coberta era 15, terminou eu vendendo pro homem por 7 cruzeiros. Foi uma propaganda negativa. (…) Quando nós trabalhamos com cartão de crédito aqui, que eu fui inovar, aí comecei a receber um bocado de cartão clonado. Tive prejuízo e aí abominei.  Só vendo à vista. O dinheirinho que vem entra nessa caixinha velha de mil novecentos e tanto. Isso é característica do comerciante Sírio. Vende coisa pra pobre, porque a quantidade de pobre é maior que a quantidade de rico. E pobre são pessoas honestas que compram, pagam e até logo. (NEME, 2005)    

 

 

A loja de Wehbe Neme é uma das lojas mais tradicionais, que mantém até hoje, desde 1945, sua fachada original. Outras lojas também conseguiram vencer o tempo e permanecer quase da mesma forma, como por exemplo o Café Pomar, localizado na Travessa Oswaldo Cruz, nº. 12. Este estabelecimento é datado de 1943, no qual Bartolomeu Mariano, pai do atual proprietário,  Roberto L. Mariano, comprou nas mãos dos Irmãos Oliveira a antiga Casa Pomar. O imóvel, cuja construção é estimada por volta do ano de 1905, é uma espécie de condomínio comercial, caso comum na avenida, que, além do Café Pomar, tem diversos outros estabelecimentos dispostos nesta configuração: uma casa que se divide em outros pontos comerciais alugados ou próprios.

Outro caso de manutenção da fachada original é a extinta Cooperativa de Crédito de Itabuna Ltda., que em 2004 fechou as portas, perdurando exatos 80 anos de existência. Há outros lugares, porém, que apesar de mudanças na fachada original, permanecem ativos até hoje: é o caso da sorveteria Danúbio Azul, que atualmente pertence a Henry Rene Brandão Soussa, filho do egípcio Expedito Rene Soussa que, há mais de sessenta anos fixou-se na cidade no ramo da sorveteria.

O edifício Comendador Firmino Alves é um caso que merece uma atenção especial: inaugurado em 1953, foi o primeiro prédio com elevador da cidade e o mais alto e imponente nas décadas de 50 e 60 (ROCHA, 2003). O edifício foi entregue como uma homenagem a Itabuna, com parte da sua fachada lateral retratando a "Saga do Cacau", obra do artista plástico Antônio Genaro de Carvalho.

 

A inauguração do majestoso edifício do Banco Econômico da Bahia, notável empreendimento dos que não querem apenas auferir lucros em nossa terra, mas ajudá-la a crescer, incentivar seu povo para as mais úteis iniciativas. (Jornal O Intransigente, 29 de julho de 1953)

 

 

            O que mais impressiona na Avenida do Cinqüentenário é o seu grau de mudanças em um breve tempo histórico. De 1910, data da emancipação do município, até 1960, data da inauguração da avenida como parte das festividades do cinqüentenário da cidade, a rua passou por amplos processos de transformações estruturais até chegar ao modelo atual. Vê-se que casas foram demolidas para a construção de prédios mais modernos, desconsiderando seus valores históricos. E é por isso que deve-se criar condições de preservação dos imóveis que conservam os valores patrimoniais e histórico-culturais de toda população. A Avenida do Cinqüentenário é, no entanto, um instrumento de conservação das lembranças do passado, suas lutas, sua evolução: palco das reminiscências e centro da cidade de hoje em dia.        

           

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ANDRADE, José Dantas de. Documentário Histórico de Itabuna. Itabuna. Proplan. 1986.

 

ARANTES, Antônio Augusto. Documentos Históricos, Documentos de Cultura. In: : Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília. SPHAN. 1987

 

GATTAZ, André C. Meio Século de História Oral. In.: História Oral em Debate. São Paulo, Logaria Brasileira, Nº. 0, 1998.

 

GOMES, Alyne M. A avenida do Cinqüentenário e Rio Cachoeira – Um encontro em 1967. Ilhéus, Ba: UESC, 2002.

 

GUEDES, Maria Tarcila. Inventário Nacional dos Bens Tombados. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília. SPHAN. 1987

 

JOLY, Martine. Introdução à Análise da Imagem. São Paulo. Papirus Editora, 1996.

 

JORNAL AGORA. Itabuna: Editora Agora, 1986 - Diário.

 

JORNAL DIÁRIO DA TARDE. Ilhéus. Editora Diário da Tarde, 1928 - Diário.

 

JORNAL O INTRANSIGENTE. Itabuna. Editora O Intransigente, 1953 - Diário.

 

LE GOFF, Jacques. Memória / História. Enciclopédia Einardi, vol. 1, Ed. Casa da Moeda. Porto / Lisboa.

 

MEIHY, José Carlos S. Bom. Manual de História Oral. São Paulo, Edições Loyola, 1996.

 

NEME, Wehbe. Projeto Memória e Lugar: Fragmentos do Passado. Itabuna, UESC, 09 mar. 2005. Entrevista a Janete Ruiz Macedo, Philipe Murilo Carvalho e Rodrigo Muniz.

 

ROCHA, Lurdes Bertol. O Centro da Cidade de Itabuna: Signos e Significados. Salvador. Edufba. 2001.

 

SILVEIRA, Adelino Kfoury. Itabuna, minha terra! Itabuna. Gráfica Santa Helena. 2002.

 

SODRÉ, Valmir. Projeto Memória e Lugar: Fragmentos do Passado. Itabuna, UESC, 22 mar. 2005. Entrevista a Janete Ruiz de Macedo, Philipe Murilo Carvalho e Rodrigo Muniz.

 

             


1 Título do artigo de conclusão do projeto de pesquisa Memória e Lugar: Fragmentos do Passado – Rua da Lama / Av. Cinqüentenário (1908-1970).

2 Aluno do 7º Semestre do Curso de Comunicação Social da UESC e Bolsista do PROIIC – UESC.

3 Professora do DFCH, coordenadora do Centro de Documentação e Memória Regional da UESC e Orientadora do Projeto de Pesquisa.

 

* As mudanças da nomenclatura da Avenida do Cinqüentenário traduzem as transformações passadas em pouco tempo da história urbana de Itabuna. É possível classificá-la como portadora de uma dinâmica própria e peculiar, característica que a tornaram o principal eixo comercial da cidade. 

** Nomeação de via para Avenida do Cinqüentenário. Jornal Oficial do Município de Itabuna, nº. 1463, de 27 de outubro de 1960.

*** Alargamento da rua J.J. Seabra. Jornal Oficial do Município de Itabuna, nº. 514, de 07 de março de 1941.

  Foto pertencente ao acervo do Centro de Documentação e Memória Regional.

4 Desapropriação na Rua J.J. Seabra e na Praça Santo Antônio. Jornal Oficial do Município de Itabuna, nº. 1188, de 21 de maio de 1955.

  Foto retirada pelo fotógrafo Emerson Nogueira, pertencente ao acervo do Centro de Documentação e Memória Regional. 

5 LE GOFF, Jacques. Memória / História. Enciclopédia Einardi, vol. 1, Ed. Casa da Moeda. Porto / Lisboa.

 

7 Pesquisa realizada nos jornais A Época, O Intransigente e Diário de Itabuna do período de 1920 a 1960.