Grupo de Pesquisa em Acesso, Permanência e Evasão na Universidade
Apresentação
O que é o GRAPEUNI?
O Grupo de Pesquisa em Acesso, Permanência e Evasão na Universidade (GRAPEUNI /UESC/CNPq) foi criado em 2020 e formalizado em 2021, sob a liderança das professoras Maíra Tavares Mendes (UESC) e Maria Rita Santos (Doutorado em Educação e Contemporaneidade pelo PPGEDuC/UNEB), e composto de estudantes de graduação e pós-graduação entre seus membros. Trata-se de um coletivo de pesquisadoras e pesquisadores que se dedicam aos estudos das Políticas de Ações Afirmativas no ensino superior, com ênfase no acesso, permanência e evasão de estudantes autodeclarados negros e oriundos de escola pública. Compõe a Rede de pesquisa Universitas/Br, especificamente o eixo 5 "Acesso, permanência e inclusão".
Nas pesquisas desenvolvidas no grupo destacamos a centralidade de Movimentos Negros evidenciadas nas mobilizações nos contextos nacional e regional, especialmente visando denunciar as desigualdades raciais nas Instituições de Ensino Superior e propondo a implementação de Políticas de Ações Afirmativas voltadas para o acesso e a permanência de estudantes negros. Nesse sentido, consideramos fundamental investigar as epistemologias do racismo e suas manifestações potencializadoras de ausências desses sujeitos de espaços de poder e prestígio social, produzindo desigualdades raciais, que tanto impedem como retardam o acesso, provocam evasão, reprovação e permanência prolongada.
A relevância das temáticas de interesse do grupo se encontra também na necessidade de registrar essas mobilizações que reivindicam a formulação de políticas públicas educacionais promotoras de equidade para setores historicamente discriminados. A partir de pesquisas, análises e avaliações destas políticas, objetiva-se construir um espaço de diálogo com os movimentos sociais, buscando discutir possibilidades de aperfeiçoamento dos critérios de ingresso, das políticas de permanência e/ou combate à evasão, e o fenômeno da reprovação/ permanência prolongada.
Consideramos, portanto, a produção de conhecimentos emancipatórios com interfaces entre escola, movimentos sociais e universidade, compreendendo que o acesso à universidade é um fenômeno multidimensional, abrangendo políticas de ingresso, permanência e formação com qualidade até a conclusão. Cada uma destas dimensões influencia a forma como se dão as experiências universitárias, sobretudo para a parcela negra e pobre da população.
Destaques:
Clique aqui para baixar o livro "Ideias para mudar a cara da universidade: diálogos sobre pesquisas e(m) memórias das lutas por acesso à UESC".
Para conhecer outras produções do grupo acesse o link "Publicações" no menu lateral.