Programa AMANA
Programa de retomada econômica das regiões imediatas de Ilhéus-Itabuna, Camacan e Ipiaú
Uma iniciativa da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o Programa Amana (pronuncia-se amaná – tupi-guarani) tem como objetivo implementar ações que visam à retomada econômica das Regiões Imediatas de Ilhéus-Itabuna, de Camacan e de Ipiaú, com a superação dos efeitos socioeconômicos negativos decorrentes da crise oriunda da disseminação em larga escala do novo coronavirus – Covid-19.
O Programa visa disponibilizar meios para facilitar a superação da crise aos 43 municípios que compõem as citadas regiões imediatas, com população estimada superior a um milhão de habitantes, produto interno bruto (PIB) em torno de R$13 milhões e um baixo índice de desenvolvimento humano médio (inferior a 0,6). A arrecadação pública da região vem acumulando reduções significativas em todas as receitas, sobretudo as oriundas do ICMS e do FPM.
Tendo como público-alvo pessoas físicas, empreendedores informais, micro e pequenas empresas, além dos gestores públicos dos municípios, o Programa Amana disponibilizará meios de se obterem respostas à desaceleração econômica e à consequente recessão da economia regional no período pós-crise, que terá alteradas, fortemente, as relações de trabalho e as questões sociais regionais.
Contando com a participação de cursos de graduação e de pós-graduação da Uesc, as ações do Amana estão embasadas em projetos de extensão e programas de especialização latu sensu já em execução na Universidade.
Serão disponibilizados, em tempo real, painéis informativos sobre as atividades econômicas regionais, além de consultorias e assessorias nas áreas pública e privada, auxiliando na tomada de decisões setoriais e contribuindo para a retomada das atividades econômicas.
O Programa Amana tem em seu nome um forte apelo regional. Em tupi-guarani, amana significa chuva – fundamental para o crescimento da lavoura – e é sinônimo de prosperidade, sobretudo para os pequenos produtores e burareiros do sistema cabruca. Além disso, homenageia-se a integração tupi-guarani à língua portuguesa em solo brasileiro. A produtividade dessas regiões imediatas sempre estive relacionada, em maior ou menor grau, às condições climáticas e pluviométricas.