Kàwé
Apresentação
Na Universidade Estadual de Santa Cruz, um grupo de estudiosos se uniu, em de 1996, e propôs à instituição a criação de um Núcleo Temático interdisciplinar, voltado para a construção do conhecimento sobre o legado africano na Região Sul da Bahia.
Assim, surgiu o KÀWÉ — Núcleo de Estudos Afro-Baianos Regionais, dentro do Departamento de Letras e Artes (DLA), para invenção de um espaço onde seja possível estudar e abordar a tradição africana nesta Região da Bahia, Brasil. Desde então, o núcleo desenvolve uma pluralidade de ações: pesquisas, cursos, oficinas, seminários, aulas-abertas, palestras, encontros, exposições, grupos de estudos, publicações, que permitem tratar a temática almejada.
Em 2023, o núcleo começa a se dedicar também às temáticas das sociedades indígenas da região Sul da Bahia, e em 2024, passa a se denominar Núcleo de Estudos Afro-Baianos e Indígenas Regionais.
MAPEAMENTO DOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ DE ILHÉUS
Resultado de mais um trabalho de pesquisa vinculado ao Nucleo Kawé, o Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Ilhéus constitui uma ferramenta importante para o estudo da história afro descendente no município de Ilhéus e integra a tese de doutorado da professora Valéria Amin, intitulada “Águas de Angola em Ilhéus: um estudo sobre as configurações identitárias do candomblé no Sul da Bahia”. Mas esse trabalho não se encerra aqui. Numa nova etapa, a professora Valéria vai coordenar o levatamento e mapeamento dos terreiros de candomblé do Sul da Bahia, notamente os que estão localizados nos municípios de maior desnidade demográfica localizados na Bacia Hidrográfica do Leste.