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Entrevistas

"Nossa meta é o mestrado de Educação"

 

Professora Alba Lúcia Gonçalves, em 04/05/2007.

 











Ex-aluna da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Alba Lúcia é formada em Pedagogia e integra o corpo docente da instituição desde 1991. Mestra em Educação pela Universidade Federal da Bahia, dirige o Departamento de Educação há três anos.

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Uesc.br – Professora, como é composto e qual a função do Departamento de Educação da UESC?

Alba – Vamos começar falando da função. Como sabemos, a Universidade é resultado de um modelo binário. Esse modelo binário representa duas instâncias, a da Reitoria e a do Departamento – ambos com uma função administrativa. Essa instância Departamento, na Universidade Estadual de Santa Cruz, é organizada a partir dos seus objetos de conhecimento. No caso do Departamento de Ciências da Educação, esse tem como objeto de agregação, estudos, tanto na área da pesquisa como no ensino e na extensão, voltados para a educação, ou seja, para a relação pedagógica que envolve o ato de ensinar e o ato de aprender. Nesse sentido, nós somos responsáveis, por exemplo, pela formação pedagógica de todos os licenciados da universidade, independente de seu curso. Essa se constitui como sua função. O Departamento de Ciências da Educação, na sua origem, começa junto ao departamento hoje chamado de Filosofia e Ciências Humanas. Neste sentido, o Departamento de Ciências da Educação é um departamento novo, que foi resultado do desmembramento desses dois departamentos. Hoje nós temos o Departamento de Filosofia e Ciências Humanas, que concentra mais as áreas de fundamento, e o Departamento de Ciências da Educação, que concentra mais a questão da relação pedagógica do ato de ensinar e do ato de aprender. Nosso departamento, é pequeno, formado por 28 professores no seu quadro efetivo. Um dado interessante é que desses 28 professores - cerca de 70% - são ex-alunos da própria universidade. Podemos afirmar que na história desse departamento, uma marca muito forte foi o trabalho de professores da região, os quais - num grande esforço e apesar de todas as condições e situações enfrentadas - foram desbravadores tanto na construção de uma identidade própria da educação na região, como também em assegurar esse espaço dentro da Universidade. Nosso departamento hoje é composto de 7 especialistas, 16 mestres e 7 doutores. Dos 16 mestres que nós temos, 4 já estão fazendo doutorado. Estamos assim construindo a capacitação dos nossos recursos humanos para podermos avançar mais em relação a outras metas do departamento, ou seja, na pesquisa, para que a gente possa produzir mais conhecimentos na área da educação

Uesc.br - Quais cursos estão ligados ao Departamento de Ciências da Educação?

Alba – Nessa relação departamento-curso, todos os cursos hoje que trabalham com licenciatura, ou seja, com a formação de professores, são cursos que têm uma interface e um diálogo com o nosso departamento, sendo que, desses cursos, o que reúne um número maior de professores do departamento é o de Pedagogia. Mas isso não significa que este seja o único curso que esteja ligado ao departamento. São todos os cursos de licenciatura, até mesmo os que são resultado de convênios externos, como o PROFORMAÇÃO e o PROAÇÃO. Quem vai cuidar da formação pedagógica desses professores, são os professores do Departamento de Ciências da Educação.

Uesc.br – Quais os desafios na formação dos profissionais da educação básica, professora?

Alba – A universidade tem uma grande responsabilidade na formação dos professores da educação básica, e nessa caminhada, mesmo não sendo ela - a universidade - a única responsável por essa formação, precisa-se levar em consideração a necessidade desses professores terem acesso à sólida concepção teórica. Caminho esse indispensável para que o professor desenvolva o pensamento crítico e reflexivo a respeito da sua ação docente, ou seja, um professor que aprende a pensar, aprende a pesquisar, a investigar, sistematizar o conhecimento e utilizá-lo a serviço da sua própria aprendizagem, e da aprendizagem de seus alunos.

Uesc.br – Quais avanços têm sido obtidos pelo Departamento de Ciências da Educação nos últimos anos?

Alba – Nós podemos considerar que, nos últimos anos, um dos grandes avanços foi a formação do quadro. Esse avanço ainda não é o ideal, ainda queremos mais. Mas já avançamos. Outro avanço foi a reorganização do espaço físico. Percebemos que os professores estão fazendo mais a opção por se manter na universidade. Esse fato nos desafia a encontrar espaço físico e acadêmico para que esse professor possa realmente estar trabalhando nas dependências da UESC. Nesse sentido, o Departamento de Ciências da Educação tem avançado muito dentro da universidade, tanto na aquisição dos equipamentos como na reestruturação do próprio espaço físico, condições indispensáveis para minimamente assegurar um ambiente de trabalho a seus docentes. Outro avanço é a reestruturação das linhas de pesquisa do departamento. Estamos num esforço intelectual e acadêmico de definir nossas linhas de pesquisa, tendo como foco, a formação do professor. Por exemplo, temos uma linha de pesquisa a respeito da formação do professor; outra a respeito das políticas públicas em educação, e uma outra linha de pesquisa a respeito do currículo e da diversidade. Essa última se impõe pela necessidade de se trabalhar na perspectiva de uma educação inclusiva, a qual tem na sua base as diferenças. O estudo dessas diferenças culturais, sociais, físicas e outras, são indispensáveis para o enriquecimento de um currículo. Outro grande avanço é na área da publicação. Nós conseguimos criar nossa revista, a Escritos Pedagógicos. Já editamos dois números da Escritos e, para este ano, nós estamos querendo mais dois números. Alguns artigos são de experiências da própria região. Temos tido o cuidado de mandar um exemplar para as grandes universidades do país e também para a comunidade regional, para as DIRECs, Secretarias de Educação e as grandes escolas. Nossa intenção é que essa revista se torne um elemento de socialização do conhecimento produzido tanto aqui na região como também de outros lugares. Ou seja, queremos estabelecer um diálogo acerca das questões educacionais vivenciada por todos nós. Uma última ação que estamos realizando é a reorganização dos nossos cursos Lato Sensu. Esse trabalho tem sido bom, porque traz nossos egressos para a UESC, com suas experiências, e nesse diálogo com o departamento, vamos construindo um saber mais aprofundado acerca de uma determinada área de conhecimento que tem lhe chamado atenção no seu próprio exercício profissional.

Uesc.br – Como a senhora avalia as conquistas na área do acesso e permanência de alunos na universidade?

Alba - Já avançamos, mas precisamos avançar ainda mais. Quando falamos da democratização da universidade, essa democratização passa pelo acesso, pela permanência, pelo sucesso, pela qualidade e pela construção de uma universidade digna para todos. Nesse sentido, a UESC tem trabalhado, tem feito um esforço para que se possa avançar. No final do ano passado, nós tivemos a aprovação da resolução que trata das cotas para alunos que são de escolas públicas e alunos que se auto declaram afro-descendentes. A política de cotas, ou reservas de vagas, digamos assim, ajuda no acesso, embora ela também não garanta o acesso porque ela tem o coeficiente de corte. Tal fato aponta que, ao mesmo tempo que temos uma política de cotas, precisamos continuar trabalhando, militando pela melhoria da escola pública. A escola de Educação Básica precisa elevar seu nível de aprendizagem e de ensino. Em termos da permanência temos hoje o PRODAPE, que é um programa de apoio à permanência. Ele é coordenado por mim e pelo professor Wagner Duarte, do Departamento de Ciências Exatas. Temos também uma equipe de trabalho com professores da universidade, de professores da rede básica, que buscam trabalhar algumas ações que possibilitem a esses alunos uma permanência na universidade, não apenas do ponto de vista da assistência financeira, mas do ponto de vista dessa construção acadêmica, científica, cultural. Temos feito algumas oficinas com esses alunos, tentando assim possibilitar a eles uma vivência universitária, no sentido de que a gente não crie uma universidade pobre para os pobres, mas que a gente apóie e consiga construir uma universidade que, dentro da sua riqueza no arsenal acadêmico possa, independentemente se ele veio aqui por meio de cotas, ou de uma escola particular, ter acesso ao que há de melhor para a sua formação enquanto pessoa, enquanto estudante e futuro profissional. Então, temos tentado construir esse trabalho. Não é tão fácil. Talvez alguns possam até olhar e dizer “mas isso é o mínimo”; mas é um mínimo que está se iniciando e - acreditamos - vai se fortalecer cada vez mais até a gente construir, na universidade, uma política de permanência que seja maior, que possa dar conta das necessidades de seus alunos. Por exemplo, que a gente consiga uma residência universitária, um restaurante gratuito para os alunos, mas essas coisas, nós sabemos, serão o resultado da luta dos professores, dos alunos, da própria sociedade civil, da sociedade política. Mas a gente pode afirmar que existe, na UESC, uma sensibilidade para essas questões e para a construção dessa universidade.

Uesc.br – Como a universidade pode contribuir com a educação regional, no atual contexto? 

 Alba – Eu diria que essa contribuição precisaria entrar em duas mãos. Nosso estado hoje ainda convive com o índice de analfabetismo muito grande. Para se ter uma idéia, enquanto a média nacional de analfabetismo é de 13,6%, na Bahia ainda estamos com 23,15%. Então, a Bahia tem o índice maior do que a média nacional. Isso se constitui num grande desafio. Um desafio para a universidade, um desafio para o governo, um desafio para as prefeituras, um desafio para os clubes de serviço, e para o povo em geral. A sociedade precisa estar sensível a essa situação, para que possamos nos mover na luta ao acesso à alfabetização. Aí, eu entro num segundo desafio: não é só alfabetizar e dizer “as pessoas já se alfabetizaram e pronto”. Não é por ai. Mas é a partir dessa alfabetização que a gente começa uma nova luta, ou dá continuidade a essa luta de modo a formar bons leitores. Sabemos que a leitura requer um poder de reflexão, de interpretação, e essas categorias são aprendidas e são elas que vão dar conta de uma educação de qualidade. Apenas alfabetizar não resolve, embora não possamos deixar de alfabetizar as pessoas. Mas precisamos também trabalhar no sentido de formar leitores, que seria o conceito, vamos dizer, de letramento. Alguém que se utiliza, socialmente, dessa leitura e dessa escrita como um meio de comunicação para se situar no mundo e compreender o mundo.

Uesc.br – Quais os principais projetos desenvolvidos atualmente nesse departamento, a nível de extensão?

Alba - Na extensão temos o projeto do Fórum de Debates, que é um projeto referência. Ele já está com 10 anos, e esse ano nós vamos comemorar essa marca. O Fórum surge logo após à promulgação da LDB, e a necessidade de estarmos acompanhando de perto as reformas educacionais, a partir da lei, e que este acompanhamento seja também um elemento que nos possibilite essa leitura à comunidade. O Fórum é aberto à comunidade regional, em que a gente se reúne, mensalmente ou bimensalmente ou até semanalmente, para estar discutindo as reformas que vêm acontecendo na educação, e assim buscamos entender mais em que terreno estamos pisando, de qual educação estamos falando. E ele é um elemento importante, porque o professor não é alguém para apenas reproduzir essas políticas, mas o professor precisa entender essas políticas e se posicionar diante dela, e ver o seu fazer pedagógico nesse momento da vida. Outro projeto nosso, voltado para a educação infantil, para as crianças de zero a seis anos, é o Brincando e Aprendendo na Educação Infantil. Os dados têm mostrado que o acesso à educação infantil tem aumentado. Mais crianças hoje estão na escola. Mas o que precisamos é criar uma escola que realmente respeite a infância, e respeite a infância no seu jeito de ver o mundo, no seu jeito de aprender. E, nesse sentido, esse projeto tem trabalhado com os professores para que eles entendam a ludicidade na educação infantil. A criança aprende brincando, independente da vontade do adulto. Esse é o jeito da criança aprender. Não podemos didatizar esse brincar, ou seja, utilizar o brinquedo para ensinar valores ou ensinar conteúdos já pré-determinados. Precisamos reconhecer quando a criança está brincando, que ela também está aprendendo, e assim identificarmos essas aprendizagens que as crianças estão construindo o tempo todo. Outro projeto é a Semana de Educação, em que os educadores se reúnem para estar discutindo e se atualizando nas discussões educacionais a nível nacional. Estamos criando também a Semana do Pedagogo, com uma programação voltada para os alunos da Pedagogia. Outro projeto nosso é o Simpósio da Educação Inclusiva. É uma bandeira de luta hoje, a questão da educação inclusiva. Mas precisamos conhecer mais, entender, acima de tudo, a educação inclusiva não como resultado da tolerância da humanidade, mas reconhecer a educação inclusiva como a possibilidade de aprendizagem na diversidade. A tolerância, a solidariedade são valores que devem fazer parte da educação como um todo. A educação inclusiva tem que ser o resultado do reconhecimento, do que eu aprendo com o outro, com as diferenças do outro. Por exemplo, quando uma criança evangélica está estudando, discutindo com uma criança de uma religião afro, a criança evangélica está aprendendo com essa religião e a criança de religião afro também está aprendendo sobre a religião evangélica. Essa troca de conhecimento é fundamental num currículo que se busca a formação do ser humano.

Uesc.br – E na área da pesquisa, que atividades podem ser destacadas? 

Alba  – Na área da pesquisa, nós temos discutido muito no departamento, temos tentado amadurecer muito o conhecimento na área. E hoje temos nossos grupos de pesquisas, alguns já certificados pelo CNPQ. E a partir desses grupos, temos produzido os nossos projetos de pesquisa. Um deles, coordenado pela professora Viviane, diz respeito ao mapeamento do ensino de ciências nas escolas de Ilhéus e Itabuna. E pra você perceber a questão da dissociabilidade entre a pesquisa, o ensino e a extensão, foi quando os professores constataram que os professores que trabalham com ciências têm alguns conceito equivocados. Estamos propondo um projeto de extensão com esses professores, para que eles possam estar ampliando o seu conhecimento a respeito do ensino de ciências nos anos iniciais. Neste sentido, temos conseguido entender que a pesquisa não é algo dissociado da vida das pessoas. Não é só fazer um mapeamento e diagnosticar a realidade. Mas é, a partir desse diagnóstico, ver que ações de extensão podemos desenvolver para avançar. Ou socializar os bons resultados, pois também tem muita coisa boa sendo produzida pelos professores da rede básica dos municípios e que, às vezes, nós e a sociedade em geral, não temos conhecimento. É possível ensinar e ter como resultado desse ensino, uma aprendizagem para todas as crianças, para todos os adolescentes, todos os idosos. Outra pesquisa desenvolvida é o censo racial aqui da Universidade. O projeto “Uesc em Preto e Branco” levanta dados relativos à etnia e raças dos alunos daqui e dos alunos concluintes do ensino médio. A universidade precisa conhecer a origem dos seus alunos para, a partir daí, saber quem são eles, onde estão e que política fazer pra que eles possam realmente estar ocupando o seu espaço e o seu lugar dentro da universidade e, por extensão, dentro da própria sociedade. Um outro projeto existente, intitulado “Percepção e compreensão dos diabéticos do tipo 2, sobre os cuidados da sua saúde”, busca fazer a correlação entre o nível de alfabetização dos portadores de diabete e o cuidado que ele passa a ter sobre si e sobre sua doença. Esse projeto é coordenado pelas professoras Júlia e Maridalva, professoras dessa Instituição, sendo, uma do Departamento de Educação, outra do Departamento de Saúde. Temos outros projetos também de pesquisa que tem nos ajudado muito a conhecer cada vez mais a nossa região e tentar ver como podemos trabalhar pra dar conta da própria vocação dessa universidade, porque ela tem uma vocação que é regional. Ela não pode se prender só ao regionalismo, mas também não pode desconsiderar o regional.


Uesc.br – No caso específico do PROAÇÃO, que repercussão esse programa tem obtido na comunidade? 

Alba – O Proação, na região, tem uma grande repercussão. Estamos em fase de conclusão de 8 turmas. 185 professores já colaram grau. São professores que têm um curso superior em Pedagogia. A pretensão do curso foi trabalhar com esses professores na perspectiva de uma análise mais teórica e aprofundada a respeito da sua própria formação e da prática pedagógica desenvolvida por eles nas suas salas de aula. O curso contribuiu muito na formação mais autônoma da ação desse professor, uma ação mais focada na possibilidade que ele, professor sujeito, tem de aprender. E entendendo o seu processo de aprendizagem, ele possa entender também o processo de aprendizagem de seu aluno. O curso foi marcado por um intercâmbio entre a universidade, o professor da rede básica e o aluno da rede básica, o qual esteve aqui por meio do seu professor, e que nos possibilitou estar na sua sala por meio do relato e das novas experiências de seus professores. Nós estamos encerrando as turmas de Camacan, que são 150 alunos, e a turma de Porto Seguro, de 50 alunos. Ao concluir esse trabalho, a universidade vai estar formando cerca de 400 professores, que já estão atuando na Educação Básica.

Uesc.br – Quais os desafios da educação nos dias de hoje? 

Alba – Pra mim, o grande desafio hoje na educação é entender, aceitar, militar e convencer o outro de que a educação pública de qualidade é um direito da classe popular. A gente entende e vê ainda a educação muito como um benefício. Ela é um benefício do prefeito, um benefício do governador, um benefício do professor e também da universidade. Mas precisamos reconhecer a educação como um direito que cada criança, cada adolescente, cada jovem da classe popular tem, e, ao reconhecer esse direito à educação, precisamos lutar tanto no espaço da sala de aula, como em outros espaços, por esse direito. A professora mais consciente desse direito, vai trabalhar e investir mais na formação e na aprendizagem do seu aluno, como também no espaço da própria militância político-ideológica; vai buscar composições que também respeitem esse direito e o materializem por meio das políticas públicas. Eu diria que o grande desafio nosso é continuar lutando por uma educação de qualidade que chegue a todos os brasileiros. Esse é um direito. Isso é um preceito constitucional, um preceito de cidadania, que está na própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Então, o aspecto legal nós temos. O que nós precisamos é estar consolidando cada dia mais, para que isso possa se tornar uma coisa natural, normal, dentro do dia a dia de qualquer pessoa. 

Uesc.br – Quais são os projetos que estão sendo articulados pelo Departamento de Ciências da Educação para o futuro?

Alba – O Departamento de Educação tem um grande sonho, uma grande meta, que é a criação de um Mestrado em Educação. Nós já trabalhamos na graduação, na especialização e precisamos agora construir o nosso mestrado. Temos uma comissão que trabalhou largamente, que montou uma proposta de mestrado, considerada como uma boa proposta, que atende às necessidades tanto da universidade como da região. Estamos, agora na fase de tentar implantá-lo. Para isso, estamos melhorando nossos currículos e estabelecendo os contatos necessários. A CAPES está cada vez mais exigente para autorizar cursos de mestrado e doutorado, e precisamos nos adequar a essas exigências.

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